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Quando sinto que já sei







      O documentário “Quando sinto que já sei” registra práticas educacionais inovadoras que estão ocorrendo pelo Brasil. A obra reúne depoimentos de pais, alunos, educadores e profissionais de diversas áreas sobre a necessidade de mudanças no tradicional modelo de escola.
     Projeto independente, o filme partiu de questionamentos em relação à escola convencional, da percepção de que valores importantes da formação humana estavam sendo deixados fora da sala de aula.

     Durante dois anos, os realizadores visitaram iniciativas em oito cidades brasileiras – projetos que estão criando novas abordagens e caminhos para uma educação mais próxima da participação cidadã, da autonomia e da afetividade.



Mais informações: http:// www.quandosintoquejasei.com.br


                                                                                    por Shayda Cazaubon Peres



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Escolarizando o Mundo



      O filme é uma co-produção americana e indiana. Dirigido e editado por Carol Back, aborda de forma contundente o fato de a educação escolar ter servido, ao longo dos últimos séculos, à colonização e estar servindo, atualmente, à homogeneização cultural. Em outras palavras, com o documentário se mostra um lado perverso da educação para o qual nem sempre voltamos os olhos: a possibilidade de, se mal utilizada, a escola servir à extinção das culturas e à perda da diversidade cultural.

     O filme examina o pressuposto escondido da superioridade cultural por trás dos projetos de ajuda educacionais, que, no discurso, procuram ajudar crianças a “escapar” para uma vida “melhor”. Aponta a falha da educação institucional em cumprir a promessa de retirar as pessoas da pobreza — tanto nos Estados Unidos quanto no chamado mundo “em desenvolvimento”. E questiona nossas definições de riqueza e pobreza — e de conhecimento e ignorância — quando desmascara o papel das escolas na destruição do conhecimento tradicional sustentável agroecológico, no rompimento das famílias e comunidades, e na desvalorização das tradições espirituais ancestrais. Finalmente, Escolarizando o Mundo faz um chamado por um “diálogo profundo” entre as culturas, sugerindo que nós temos, ao menos, tanto a aprender quanto a ensinar, e que essas sociedades sustentáveis ancestrais podem ser portadoras do conhecimento que é vital para nossa própria sobrevivência no próximo milênio.

Site oficial do filme: http://schoolingtheworld.org/


                                                                                   por Shayda Cazaubon Peres

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A corrente do bem



      O filme fala de um professor de Estudos Socias, que em seu primeiro dia de aula numa turma da 7ª série lança uma proposta de trabalho para seus alunos tentarem desenvolverem o ano inteiro: pensarem em uma ideia para mudar o mundo e colocá-la em prática. 
     
    O que seria só uma atividade, acabou se tornando um desafio para um dos alunos (Travor), que acaba criando uma corrente do bem, baseado no princípio de que ele iria ajudar três pessoas a realizar algo muito importante que sozinhas elas não conseguiriam (um mendigo, seu professor e um colega de classe) e estas pessoa teriam que passar o bem que lhes tinha feito adiante a outras três pessoas e assim sucessivamente. Essa corrente se expande e chega a outros lugares mudando a vidas das pessoas e despertando o interesse do repórter em remontar sua origem, quando depois de um acidente que destruiu todo seu carro, recebe de presente um carro novo de um desconhecido. 
     
     O filme é sensível, emocionante, traz mensagens profundas sobre necessidade de mudança, como nossas vidas estão ligadas aos outros, a necessidade de construção de uma consciência social num mundo global. O diálogo entre professor e aluno é simplesmente brilhante. O filme é desencadeador de discussões interdisciplinares: psicologia (perfil psicológico dos autores principais: aluno, professor, mãe do aluno, avó do aluno, mendigo, colega de sala, repórter), matemática (a lógica matemática da corrente do bem), linguagem (a obsessão do educador por uso de palavras de alto nível e a forma como estimula os alunos a pesquisarem seu significado), religião e filosofia (exploração de correntes religiosas, filosófica, personalidades que defendem o princípio de uma interdependência entre os homens), história e geografia (origem e lugares em que esses princípios foram aplicados) entre outros.


                                                                                    por Shayda Cazaubon Peres

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A Educação Proibida





      A Educação Proibida,  do diretor Gérman Doin, é um documentário que trás discussões e questionamentos sobre o atual modelo de ensino e a lógica da educação moderna, utilizando como contraponto outros tipos de experiências educativas de caráter não-convencional para a sociedade repensar em um novo modelo educacional. 

       No documentário, tem uma mistura de  entrevistas discussões e dramatizações que tem o objetivo de "demolir" a ideia que a sociedade tem sobre a escola. O documentário foi desenvolvido por mais de 700 jovens que realizaram uma pesquisa  em 8 países com cerca de 90 educadores, os quais tiveram a oportunidade de apresentar diferentes propostas que podem ajudar a alimentar  um debate importante sobre as bases que sustentam  este modelo de escola  que não  atende mais as exigências de nossa sociedade. Já que foi um formato construído para  responder as necessidades da sociedade industrial que  surgia há uns 200 anos atrás caracterizado por uma hierarquia rígida, vertical, com classes obrigatórias, currículos com disciplinas que muitas vezes estão distantes da realidade dos alunos e estimula a competição. O intuito do documentário é fazer os educadores repensarem metodologias, valorizarem a diversidade educativa, a liberdade pedagógica e curricular. 


                                                                                    por Shayda Cazaubon Peres


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Sociedade dos Poetas Mortos





      O filme Sociedade dos Poetas Mortos mostra uma realidade que se passa em uma escola que usa a forma de internato para alunos do sexo masculino chamado Welton. A mesma tem uma educação rígida, tradicional baseada nos princípios de Tradição, honra, disciplina e excelência. Todo esse rigor e tradição que leva os pais a escolherem o internato como base educacional para que ingressem nas melhores universidades. 

         De estilo pedagógico cientifico, valorizando a medicina, direito e engenharia, não dando tanta importância à literatura e a arte dramática. Isso se torna evidente quando um aluno de nome Neil não convence o pai de que deseja e deve estudar arte dramática, Neil entra no mundo do teatro e o pai o aborda depois de descobrir que ele participa de uma peça de teatro.

        A imagem feminina é prevalecida pela razão masculina. O sexo feminino é tratado como inferior ao sexo oposto. O aluno Neil é levado ao suicídio por não concordar com a imposição do pai em relação à escolha da carreira profissional.

       Indo contra tudo isso o professor John Keantig que defende o ensino com base no próprio processo de vida, ele ensina que a educação deve se confundir com a vida, fugindo dos paradigmas defendidos pelo internato, o professor utiliza outros espaços não convencionais para desenvolver atividades diferentes, melhorando a convivência com os alunos. O filme possui cenas no qual o professor encoraja os alunos a subirem na mesa, falarem alto e arrancar páginas de um livro, considerando-os como algo sem valor, dessa forma ele abandona o currículo padronizado pela entidade de ensino e mostra aos alunos como podem pensar por si próprios.

      O filme a “Sociedade dos Poetas Mortos” é um filme brilhante, pois mostra a importância do professor na vida dos alunos e da influência do mesmo no sentido de estimular o educando a se tornar cidadão e a desenvolver a criticidade, criatividade e a capacidade de raciocínio, sendo o mesmo um ser completo para exercer o seu papel na sociedade.


                                                                                   por Shayda Cazaubon Peres


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Criança, a Alma do Negócio







          Criança, A Alma do Negócio é um documentário dirigido pela cineasta Estela Renner e produzido por Marcos Nisti sobre como a sociedade de consumo e as mídias de massa impactam na formação de crianças e adolescentes.          
          O Projeto Criança e Consumo foi o ponto de partida do documentário. Depois de registrar vídeo-aulas com os conselheiros da organização, a diretora Estela se envolveu com o tema e resolveu transformar os vídeos em um documentário. Os conselheiros do Projeto estão presentes no documentário em diversas entrevistas.O filme a “Sociedade dos Poetas Mortos” é um filme brilhante, pois mostra a importância do professor na vida dos alunos e da influência do mesmo no sentido de estimular o educando a se tornar cidadão e a desenvolver a criticidade, criatividade e a capacidade de raciocínio, sendo o mesmo um ser completo para exercer o seu papel na sociedade.


                                                                                 por Shayda Cazaubon Peres




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Como estrelas na terra - Toda criança é especial




       O filme conta a história de um menino e 9 anos chamado Ishaan Awasthi, ele sofre de dislexia, estuda em uma escola normal e repetiu uma vez o terceiro período e está correndo o risco de isso acontecer de novo. O menino diz que as letras dançam em sua frente e não consegue acompanhar as aulas e nem prestar atenção. Seu pai acredita que ele é indisciplinado e o trata com rudez e falta de sensibilidade. 

      Quando o pai é chamado na escola para conversar com a diretora, o mesmo decide levar o filho a um internato. O menino fica com menos vontade de aprender e de ser uma criança, ele acaba ficando deprimido, sente a falta da mãe, do irmão mais velho e da vida. A filosofia do internato é "Disciplinar Cavalos Selvagens". De repente aparece um professor substituto de artes, este não era um professor tradicional, não seguia rigorosamente as normas da escola, tem uma metodologia própria. 

      Quando o professor conhece Ishaan, percebe que o menino sofre de dislexia e decide ajudá-lo. Este não era um problema desconhecido pelo educador que decide tirar o garoto do abismo no qual se encontrava . Ele ensinou Ishaan a ler e escrever, a partir desse momento o menino vai superando a opressão da família e suas próprias limitações, passa a ver a dentro da escola, um novo significado. O filme mostra a importância do professor e seu poder de transformação nos alunos. É necessário que o educador tenha sua própria metodologia de ensino, de forma a estimular a compreensão dos alunos, tornando a sala de aula, um lugar agradável e estimulante. 

      Na escola onde Ishaan estudava, os professores só corrigiam os erros gramaticais dele e não percebiam que ele era uma criança especial, que precisava ser compreendida, e junto com seu professor pudesse ampliar seus conhecimentos, desenvolvendo a habilidade de leitura e escrita. No filme "Como Estrelas Na Terra o professor substituto usa uma metodologia de ensino inovadora, onde existe a motivação, usa o conhecimento de mundo dos alunos, buscando aprofundar e ampliá-los. O educador consegue mobilizar a escola a respeito da diversidade que existe na sala de aula, mostrando que é possível fazer com que o aluno desenvolva sua capacidade de aprendizagem a partir da compreensão e do incentivo do educador. 

     O filme mostra uma lição de vida. Um garoto que foi tratado com respeito por um professor, que soube valorizar e entender as diferenças, usa como forma de expressão a arte, incentivando-o e mostrando-o que seu problema pode ser superado e que sua deficiência não o tornava diferente dos outros. A dislexia é uma doença que está longe de ser solucionada, e o que salvou o garoto não foi a descoberta da doença, mas sim, os novos métodos utilizados pelo educador, fazendo com que o menino aprendesse a lidar com sua diferença. Este filme retrata a realidade na qual vivemos, os alunos com diversas deficiências são colocados em escolas normais e infelizmente as escolas regulares e os professores não estão preparados para essa mudança. 

      Este filme consegue transmitir para todo e qualquer educador uma mensagem, mostrando que é possível trabalhar com a diversidade dentro da sala de aula, basta o professor compreender as necessidades e o contexto social de cada aluno, para então, poder ajudá-lo a desenvolver sua capacidade de aprendizagem.Torna-se necessário que os futuros educadores saibam lidar com esses problemas no contexto escolar, para poder encontrar meios e soluções para trabalhar com essa e as demais deficiências.


                                                                                 por Shayda Cazaubon Peres

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O SUBSTITUTO


          Henry Barthes (Adrien Brody) é professor de liceu e possui um talento nato para criar empatia com jovens. Porém, decidido a não criar vínculos com nenhum, optou por uma carreira de substituição, orientando, por curtos períodos, turmas que por um motivo ou outro ficaram sem docente. Até ao dia em que é colocado numa problemática escola pública, onde o corpo de professores se debate com adolescentes desmotivados e violentos. Ao descobrir uma ligação improvável com os seus novos alunos, com uma professora da escola e uma jovem problemática que recolhe das ruas, Henry apercebe-se que o seu dom natural pode realmente fazer diferença nas vidas de algumas pessoas e que, mesmo que o preço seja a perda de alguma paz de espírito, vale a pena o envolvimento...



                                                                                                                por Lauro Cirne


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SER E TER



   Inspirado no fenômeno francês das escolas-de-uma-turma-só, Ser e Ter mostra a vida de uma pequena escola durante um ano letivo e aborda, de maneira serena e calorosa, a educação infantil no interior da França a partir de uma realidade bastante diferente da brasileira. A turma de 12 crianças, com idades entre 04 e 10 anos, que compartilham a sala e aprendem juntas as mais variadas matérias. Tudo com um professor extremamente dedicado e paciente, que conduz as crianças à adolescência, respondendo às suas argumentações e ouvindo seus problemas.


                                                                                                                por Lauro Cirne



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TARJA BRANCA







     Dirigido por Cacau Rhoden e estreado em Junho de 2014, o documentário trata a partir de depoimentos, sobre a conexão entre o espirito lúdico, a infância dentro de cada ser, e o adulto contemporâneo.

     Por meio de reflexões é abordada a ação de brincar, primordial à natureza humana, o lugar que essa ação ocupa em nossas vidas e também a rotina infantil de tarefas impostas, tomando atualmente todo o tempo da criança.

     O título do filme é uma alusão aos remédios de "tarja preta".  Tarja branca é a cura natural, a partir do contato com a criança interior e aceitação de sua presença na vida adulta.

     O novo documentário da Maria Farinha filmes tem no elenco personalidades como: José Simão, Domingos Montagner, Wandi Doratiotto, Helder Vasconcellos, Alfredo Bello e Lydia Horteli e duração de 80 minutos.


                                                                                    por Shayda Cazaubon Peres

2 comentários:

  1. *_*
    Não vejo a hora do cine Pibid sair do papel e conversarmos sobre os filmes, curtas e documentários!
    Vai ser muito bom!!!

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    1. Cada dia lembro de um filme que já vi e que poderia estar na programação. Falta tempo.

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